A Polícia Civil de São Paulo revelou que Maicol Sales dos Santos, de 23 anos, confessou o assassinato da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos. O suspeito, que trabalhava como operador de empilhadeira, estava preso desde o dia 8 de março e era um dos três investigados pelo crime. No entanto, a Justiça negou a prisão dos outros dois suspeitos.
A confissão ocorreu na noite de segunda-feira (17), conforme o Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). O delegado Luiz Carlos do Carmo afirmou que Maicol admitiu o crime na presença de um advogado que não era seu defensor oficial, já que seus advogados deixaram o local para evitar que ele falasse.
????️♂️ Crime premeditado e obsessão pela vítima
Durante entrevista coletiva, o delegado classificou Maicol como um stalker, destacando que ele era obcecado por Vitória. Imagens da jovem foram encontradas no celular do suspeito, além de fotos de outras garotas com características físicas semelhantes.
A investigação revelou que Maicol monitorava a rotina de Vitória desde 2023 e descobriu sua localização através de postagens nas redes sociais.
???? Noite do crime:
Vitória desapareceu em 26 de fevereiro, após sair do trabalho em um shopping de Cajamar, na Grande São Paulo.
Maicol a encontrou no caminho para casa e ofereceu carona.
Dentro do veículo, os dois discutiram, e o suspeito, exaltado, pegou uma faca e a atacou.
A perícia confirmou que a jovem foi morta com facadas no pescoço, rosto e tórax.
???? Tentativa de ocultação do crime
Após o assassinato, Maicol colocou o corpo de Vitória no porta-malas do carro e dirigiu até uma estrada de terra, onde cavou uma cova e a enterrou.
???? Detalhes do corpo encontrado em 5 de março:
Vitória estava sem roupas, apenas com um sutiã na altura do pescoço.
Suas mãos estavam amarradas, possivelmente envoltas em plástico para evitar transferência de material genético.
Os cabelos da vítima foram raspados e sua garganta degolada.
???? Provas encontradas pela polícia:
Manchas de sangue no porta-malas do Toyota Corolla de Maicol.
Vestígios de material genético em uma pá e enxada pertencentes ao padrasto do suspeito, que desapareceram antes do crime.
Rastreamento do celular de Maicol confirma que ele esteve perto da jovem na noite do assassinato.
❌ Contradições no depoimento e investigações em andamento
Maicol alegou que teve um relacionamento com Vitória há um ano e meio e que a jovem o ameaçou contar para sua esposa. Ele afirmou que reagiu violentamente após uma suposta agressão dentro do carro.
???? Principais contradições:
Inicialmente, o suspeito afirmou que deixou o corpo em um local diferente do que foi encontrado.
A esposa de Maicol desmentiu a versão de que ele teria passado a noite com ela.
Testemunhas relataram gritos e movimentações suspeitas na casa do suspeito na noite do crime.
O laudo do IML encontrou álcool etílico no corpo da vítima, mas a polícia investiga se foi consequência da decomposição ou se Vitória foi dopada antes do crime.
A polícia segue reunindo provas para esclarecer todos os detalhes do caso, enquanto Maicol permanece preso aguardando os desdobramentos do inquérito.
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