China mira investimentos na Rota Bioceânica e busca parcerias estratégicas em Mato Grosso do Sul

O Governo de Mato Grosso do Sul recebeu, na última sexta-feira (11), uma comitiva de executivos chineses interessados em conhecer mais sobre a Rota Bioceânica, projeto estratégico que liga o Brasil aos portos do norte do Chile, passando por Paraguai e Argentina. A reunião foi conduzida pelo titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, e marca um avanço concreto na atração de investimentos internacionais para o Estado.

Delegação de peso

A comitiva chinesa foi composta pelos executivos Tao Hailang, Charles Lu, Lu Hongbing, Xinxin Liu e Changwen Wu, além de Edson Kohl Junior. Também participaram do encontro o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, e os secretários-executivos Rogério Beretta e Esaú Aguiar, além do coordenador Augusto de Castro.

Durante a reunião, Verruck apresentou o panorama atual da Rota Bioceânica, com destaque para:

• Cronograma das obras em andamento

• Setores estratégicos com potencial de investimento

• Dados sobre exportações e competitividade logística de MS

China como parceira estratégica

Os executivos chineses manifestaram interesse em fechar parcerias comerciais e investir em áreas como:

• Mineração e máquinas agrícolas

• Proteína animal e turismo

• Bioenergia e reflorestamento

“O Estado tem se posicionado de forma estratégica nesses segmentos, com alta viabilidade de exportação para a China via Rota Bioceânica”, afirmou Jaime Verruck.

A China já é o principal destino das exportações de Mato Grosso do Sul, representando mais da metade do volume comercializado pelo Estado ao exterior.

Relevância internacional

Para o titular da Semadesc, a presença da delegação chinesa reforça o interesse global crescente pela Rota Bioceânica e sinaliza um movimento importante para a internacionalização da economia sul-mato-grossense:

“Esse movimento representa um marco para o desenvolvimento regional e a inserção de Mato Grosso do Sul em cadeias globais de comércio e logística”, concluiu Verruck.