Pesquisa Quaest: 66% são contra Lula disputar reeleição e 65% rejeitam candidatura de Bolsonaro em 2026

A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira (5) e encomendada pela Genial Investimentos, mostra que a maioria dos brasileiros deseja renovação nas candidaturas à presidência em 2026. Segundo o levantamento, 66% são contra uma nova candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 65% rejeitam a volta de Jair Bolsonaro (PL), mesmo ele estando inelegível até 2030.

Principais resultados da pesquisa:

• 66% são contra Lula disputar a reeleição em 2026

• 65% acreditam que Bolsonaro deveria abrir mão da candidatura

• 32% apoiam a candidatura de Lula

• 26% acham que Bolsonaro deveria disputar, mesmo inelegível

Segmentação entre eleitores da direita

• Entre os que se declaram "não bolsonaristas, mas mais à direita":

  • 55% preferem que Bolsonaro não dispute

  • 43% ainda apoiam sua candidatura

• Já entre os bolsonaristas convictos:

  • 58% querem que Bolsonaro mantenha seu nome na disputa

  • 38% apoiam que ele transfira o apoio a outro nome

Alternativas na direita: empate entre Michelle e Tarcísio

A pesquisa aponta um empate técnico entre os nomes mais citados como sucessores naturais de Bolsonaro na direita:

• Michelle Bolsonaro (PL)

• Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Ambos aparecem com índices similares de preferência entre eleitores conservadores, o que sinaliza uma divisão interna no eleitorado de direita sobre quem deve liderar o campo político em 2026.

Lula x Bolsonaro: empate técnico em eventual 2º turno

O levantamento também testou cenários de segundo turno, revelando empates técnicos entre Lula e Bolsonaro, além de cenários equilibrados contra outros nomes. Isso indica um quadro ainda incerto e polarizado, mesmo com parte significativa da população desejando novas lideranças fora do embate direto entre PT e PL.

Sobre a pesquisa

• Instituto: Quaest

• Encomenda: Genial Investimentos

• Amostra: 2.004 entrevistas com brasileiros a partir de 16 anos

• Período: 29 de maio a 1º de junho

• Margem de erro: ± 2 pontos percentuais

• Nível de confiança: 95%