População de Bandeirantes vai às urnas neste domingo para eleger novo prefeito e vice

Neste domingo (6), os 6.948 eleitores do município de Bandeirantes, a 70 km de Campo Grande, retornam às urnas para uma eleição suplementar que definirá o novo prefeito e vice-prefeito da cidade. A votação foi convocada pela Justiça Eleitoral após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a inelegibilidade de Álvaro Nackle Urt, o candidato mais votado nas eleições municipais de 2024.

A nova votação está sendo conduzida pela 34ª Zona Eleitoral de Mato Grosso do Sul, seguindo o horário local, das 7h às 17h, com urnas instaladas nos mesmos locais usados nas eleições regulares. A apuração começará logo após o encerramento da votação e será realizada no Cartório Eleitoral, na rua Arthur Bernardes, nº 2215, Centro de Bandeirantes. O acompanhamento dos resultados poderá ser feito em tempo real pelo site e aplicativo “Resultados”.

Como votar

Para participar, o eleitor deve comparecer à sua seção com um documento oficial com foto. O aplicativo e-Título também será aceito, desde que contenha a foto liberada. A lista completa dos locais de votação está disponível no site do TRE-MS.

Candidatos na disputa

Três candidaturas foram homologadas pela Justiça Eleitoral:

• Celso Ribeiro Abrantes (PSD)
  Empresário e ex-vereador, ficou em segundo lugar nas eleições de 2024 com 31,17% dos votos. Lidera a coligação “Juntos por Bandeirantes”, composta por PSD, PL, Republicanos, PDT e Podemos. Seu vice é Mário Serpa (PL).

• Tatiane Miyasato (MDB)
  Professora e ex-vereadora, foi vice de Álvaro Urt em 2024. Agora encabeça a chapa “Governo para Todos”, formada por MDB, PP, PRD e PSB. Sua vice é Elaine Montanha (PP), formando uma candidatura 100% feminina.

• Flávio Paiva (DC)
  Servidor do Judiciário, disputa com apoio do partido Agir pela coligação “Renova Bandeirantes”. Seu vice é Marcelo Severo (Agir).

Contexto jurídico

A eleição suplementar foi convocada após o TSE manter, no final de maio, a inelegibilidade de Álvaro Urt, impedindo sua diplomação e obrigando a realização de novo pleito. Com isso, a população retorna às urnas menos de um ano após a eleição municipal original.